17:00. Aeroporto de Salvador. Exausta após uma viagem deliciosa (porém, cansativa) e um longo trajeto que envolveu caminhada, barco e van, aguardo no canto da fila de embarque, enquanto o funcionário da companhia aérea me indica com a cabeça “sim, eu sei que você é a primeira da fila para adiantar o vôo”.
Aguardo, não muito pacientemente. A sensação de “ah… Se eu tivesse me ouvido” ocupa quase todo o espaço da minha mente naqueles minutos. Sei que a espera para o próximo é mínima. Sei que fará pouca diferença. Mas, mesmo assim, a sensação não vai embora.