O mês de agosto ficará mais doce com a estreia da 11ª temporada de Bake Off Brasil: Mão na Massa. O reality show culinário, que há mais de uma década busca democratizar e popularizar o universo da confeitaria no País, retorna ao SBT no dia 9 de agosto e chega à HBO Max e Discovery Home & Health em 15 de agosto, sempre às sextas-feiras, às 20h50.
Comandado novamente por Nadja Haddad e avaliado pelos chefs Beca Milano e Giuseppe Gerundino, que retornam após ficarem fora por uma temporada, o programa reúne 18 confeiteiros amadores de diversas regiões do Brasil em busca do título de melhor confeiteiro do Brasil. O trio reassume o comando depois da décima temporada ter sido apresentada por Fabiana Karla, com os chefs André Mifano e Carole Crema no júri. Mas desta vez, segundo os próprios jurados, a competição promete, como sempre, ser ainda mais acirrada.

O trio de ‘Bake Off’ em 2025: Beca Milano, Nadja Haddad e Giuseppe Girondino Foto: Rogério Pallatta/SBT/Divulgação
“O nível deles é muito igual, então ainda não tem aquele grande destaque ou aquela pessoa que você acha ‘nossa, essa pessoa vai ganhar’. Ainda não está definida”, revela Beca Milano, chef confeiteira que participa do programa desde a terceira temporada, em visita de Paladar ao set. “Isso está sendo muito bacana, eu acho que é um sabor a mais”.
Novidades na tenda
A tradicional tenda do Bake Off Brasil, uma marca registrada do reality, ganhou novos elementos para esta temporada. Além da renovação na decoração e do bosque que cerca o ambiente, os participantes agora contam com uma horta dentro do espaço de gravação, onde podem colher ingredientes como ervas, hortelã e laranja para incorporar às receitas.
“Eu falo que essa tenda é mágica”, continua Beca Milano. “É um astral diferente, todo mundo querendo dar o seu melhor e realizando um sonho também. Esses confeiteiros vieram de várias regiões do Brasil e todos eles têm uma história com a confeitaria”.
Para Giuseppe Gerundino, chef italiano que integra o júri desde a oitava temporada, a evolução dos programas gastronômicos no País representa uma verdadeira “revolução social”. “Desde que cheguei aqui no Brasil há 22 anos, a preocupação com o que se come, com a qualidade do ingrediente, como melhor cozinhá-lo, só aumentou. É maravilhoso”, afirma o chef, que mantém há 20 anos a Academia Gastronômica, sua escola de culinária.
Diferentemente de outros reality shows culinários, o Bake Off Brasil busca manter um ambiente de “competição respeitosa”, algo que Giuseppe Gerundino faz questão de destacar. “Eu não gosto dessa competição que necessariamente tem que ser agressiva. Em todos os lugares que eu trabalhei bem, a harmonia era que reinava”, explica o chef italiano.
Retorno do trio original
Para Nadja Haddad, que ficou afastada da décima temporada – quando foi substituída por Fabiana Karla -, o retorno ao lado de Beca Milano e Giuseppe Gerundino representa muito mais que um simples trabalho. “Nós três somos amigos na vida fora das câmeras, o que ajuda muito a nossa conexão, o nosso entrosamento. E eu volto com muito mais alegria, com muito mais empatia, com muito mais honra por esse lugar”, revela a apresentadora, que chegou com “nervosismo de principiante” apesar de comandar o programa desde 2018.
“Aqui para mim não é trabalho, aqui para mim é missão de vida. É cuidar das pessoas, é alimentar sonhos, é transformar a vida do outro”, define Nadja, que mantém contato com ex-participantes através das redes sociais e apoia seus projetos profissionais.
A apresentadora acredita que o sucesso do programa vai além das técnicas de confeitaria — no final, é mais sobre os participantes em si. “O Bake Off não é só um programa para quem gosta de confeitaria. É para quem torce pelas pessoas, é para quem sonha junto”, analisa.
Democratização da confeitaria
O trio de apresentadores e jurados destacam a importância do programa na valorização dos confeiteiros brasileiros. “É uma profissão que por muito tempo não teve o reconhecimento merecido e hoje a gente já vê uma mudança em relação a isso”, observa Beca Milano.
“Muita gente vai se especializar em confeitaria e consegue sustentar a sua própria casa, passa noites fazendo bolo. A gente tem que honrar essa profissão”, complementa Nadja.
Para o público, o programa também funciona como uma escola informal. “Quando você passa a entender melhor os processos, você até valoriza um pouco mais quando vai degustar algo. Você entende que tudo ali foi escolhido a dedo, não é por acaso”, diz Beca.