Até meus 24 anos de idade, eu não fazia ideia do que era a minimorte, o teto preto, o coração na boca, tremer dos pés à cabeça, explodir em faíscas e ao mesmo tempo jorrar em águas. Até lá, eu apenas arriscava pequenos espasmos com objetos pontiagudos, friccionados com ânsia de colocar para fora tudo o que aqueles hormônios insistiam em me infernizar durante as tardes da minha adolescência em busca de chegar ao tão sonhado orgasmo.
Sinais de prazer feminino: O primeiro orgasmo a gente nunca esquece
Sempre me considerei uma garota curiosa e até então achava que poderia suprir minhas curiosidades sexuais com garotos. Mas, ao mesmo tempo, eu vivia com medo. Medo de descobrir cedo demais e medo de descobrir tarde demais. Medo de doer, de não gostar, de me sentir usada, de não gostarem de como faço ou não faço. Eram tantos medos, que fui adiando enquanto pude ou o quanto consegui, por vergonha mesmo de ficar por último da minha pequena turma de amigas, que eram meu universo inteiro e que hoje não faço ideia por onde andam.