Dia Nacional do Livro: 3 obras inspiradoras e dicas para escolher sua próxima leitura

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Em um país onde menos da metade da população mantém o hábito da leitura, o livro segue sendo um dos caminhos mais poderosos para desenvolver o pensamento crítico e o autoconhecimento. Ainda assim, obras inspiradoras podem estimular novos públicos a descobrirem o prazer e os benefícios de mergulhar em histórias que transformam a mente e a vida.

Brasil, outubro de 2025 – Celebrado em 29 de outubro, o Dia Nacional do Livro é um convite à pausa. Em um mundo dominado por telas e excesso de informação, abrir um livro é quase um ato de resistência e de autocuidado. A leitura estimula a empatia, melhora o foco e amplia o repertório emocional e intelectual.
Hoje, o Brasil tem cerca de 93,4 milhões de leitores, pessoas que leram ao menos um livro nos três meses anteriores, o que representa 47% da população. Ainda é pouco, considerando o tamanho do país e o poder transformador da leitura. Mas algumas dicas valiosas podem ajudar a despertar esse hábito e fazer com que mais pessoas encontrem prazer em novas opções literárias.
Para Thiago Gomes, Doutor em Ciências Sociais e especialista em educação, “ler é um ato de resistência e profundidade em um tempo que nos empurra para o raso. A leitura desacelera o olhar, amplia a percepção e devolve ao ser humano algo que a tecnologia não entrega: o silêncio interior que gera consciência”.
Segundo o especialista, o livro tem um papel que vai muito além da formação intelectual. “A leitura forma mais do que o intelecto, forma caráter, empatia e discernimento. Estimula o cérebro como um exercício de alta complexidade, melhora a memória, a concentração e o raciocínio crítico, mas também cura emoções, alivia ansiedades e dá sentido às experiências”, afirma.
Thiago destaca ainda que o que falta ao brasileiro não é apenas tempo, mas propósito. “Falta compreender que ler não é um luxo, é um investimento em si mesmo. Quando o livro passa a ocupar o mesmo espaço que as redes, o tempo aparece”, reflete. Ele acrescenta que, nas famílias e escolas, o incentivo precisa vir pelo exemplo, não pelo discurso: “Crianças não seguem discursos, seguem olhares. Se veem os pais e professores lendo por prazer, elas aprendem que o livro é um portal, não uma obrigação”.

Para quem quer retomar o hábito de ler, a dica é simples: escolher obras que conversem com o momento da vida, que despertem reflexão e emoção. Entre as sugestões de leitura para esta data:

1 – A coragem de ser imperfeito, de Brené Brown
Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é. Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem desconforto — vulnerabilidade, medo e imperfeição. Sua palestra sobre o tema já ultrapassou 25 milhões de visualizações. Em sua pesquisa pioneira, Brené concluiu que a vulnerabilidade não é um sinal de fraqueza, mas a melhor definição de coragem. No livro, ela apresenta estratégias eficazes para lidar com a vergonha, a autodefesa e o medo de não ser bom o bastante, mostrando que se abrir para o erro e para o fracasso é também abrir espaço para o amor, a criatividade e a autenticidade.

2 – Café com Deus Pai, de Junior Rostirola
Com mais de 10 milhões de cópias vendidas e presença em mais de 140 países, Café com Deus Pai é uma das obras cristãs mais lidas do Brasil. Escrito pelo autor Junior Rostirola, o livro conta com versões traduzidas para sete idiomas e ganhou edições especiais voltadas ao público Kids e Teens. A série reúne 365 mensagens devocionais que convidam o leitor a começar o dia em conexão com Deus, por meio da reflexão e da oração matinal. Lançado anualmente com conteúdos inéditos, o projeto se tornou uma referência de fé e inspiração cotidiana, ajudando milhões de pessoas a fortalecerem sua espiritualidade.

3 – Cinzas Cósmicas, de Alejandro Puerta
Imagine que você está prestes a morrer, mas faz um último pedido: que suas cinzas sejam jogadas no espaço. A narrativa acompanha Stella, uma das maiores cientistas de seu tempo, que, antes de morrer, pede que suas cinzas sejam lançadas no espaço. Vagando pelo universo por milhares de anos, seus vestígios são encontrados por uma civilização avançada que a reconstrói a 30 mil anos no futuro, em um planeta chamado Pandora. Essa é a premissa de Cinzas Cósmicas, livro de estreia de Alejandro Puerta, lançado recentemente em setembro de 2025, que combina ficção científica e reflexão existencial sobre amor, perdão e humanidade. O autor, que também é estudante de psicologia, iniciou a escrita a partir de uma conversa com um amigo. O livro marca uma nova fase da literatura nacional no gênero de ficção científica, unindo conceitos científicos com emoção e espiritualidade.

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